Instituto Pensar - Amazonia 1, primeiro satélite brasileiro de observação, está no espaço

Amazonia 1, primeiro satélite brasileiro de observação, está no espaço

por: Iara Vidal 


Foto: Inpe

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) celebrou o sucesso no lançamento do Amazonia 1. O primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil foi lançado ao espaço à 01h54 (horário de Brasília) deste domingo (28). 

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O Inpe fez a transmissão do lançamento do Amazonia 1 pela página da entidade no Facebook

O lançamento do Amazonia 1 foi feito a partir do Satish Dhawan Space Centre (SHAR), em Sriharikota, na Índia. O satélite brasileiro fornecerá imagens para o monitoramento ambiental e da agricultura em todo o território brasileiro com uma alta taxa de revisita.

O equipamento também servirá para o monitoramento da região costeira, reservatórios de água, desastres ambientais, entre outras aplicações. 

Os dados estarão disponíveis tanto para comunidade científica e órgãos governamentais quanto para usuários interessados em uma melhor compreensão do ambiente terrestre. 

O Amazonia 1 é o primeiro construído a partir da Plataforma Multimissão (PMM), estrutura inovadora desenvolvida pelo Inpe, capaz de se adaptar aos propósitos de diferentes missões e, assim, reduzir custos de projetos espaciais.

O INPE, executor do projeto coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), destaque que o processo de desenvolvimento do Amazonia 1 é uma realização brasileira que comprova o caráter inovador da ciência e tecnologia no País.

O satélite

O Amazonia 1 é um satélite de órbita polar que irá gerar imagens do planeta a cada 5 dias. Para isso, conta com um imageador óptico de visada larga (câmera com 3 bandas de frequências no espectro visível ? VIS ? e 1 banda próxima do infravermelho ? Near Infrared) capaz de observar uma faixa de 850 km com 64 metros de resolução.

Sua órbita foi projetada para proporcionar uma alta taxa de revisita (5 dias), tendo, com isso, capacidade de disponibilizar uma significativa quantidade de dados de um mesmo ponto do planeta. Esta característica é extremamente valiosa em aplicações que necessitem de uma rápida resposta, pois aumenta a probabilidade de captura de imagens úteis em situações de cobertura de nuvens.

Com informações do Inpe



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